sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O 1º fecho



Há muito que queria experimentar a pregar um fecho.
Como podem ver tenho imensos e tenho que lhes dar uso.





Pergunto sempre às minhas fornecedoras de tecidos que presente querem que lhes faça com os mesmos.
A Margarida sugeriu um necessaire. Tenho andado às voltas para aprender a colocar um fecho, tenho um bocado aversão aos livros de instruções, a linguagem é sempre tão técnica que ao fim de duas ou três linhas já estou farta.







Sou uma autodidacta muito teimosa, em vez de ler tentar perceber os livros de costura opto sempre por experimentar, até aqui tenho-me saído relativamente bem mas...

Desta vez o objectivo era a colocação do fecho mas também queria que a bolsa fosse forrada, quase deitei fumo de tanto pensar como deveria fazer, pois é ! por vezes sou mesmo "lerda". Mas consegui.







A dificuldade da colocação do fecho tinha sido superada, não estava era à espera da partida da máquina de costura. Na semana passada tinha tido dificuldade em coser, depois de a ter oleado tinha voltado a coser lindamente agora voltava a partir as linhas todas,não percebia o que se estava a passar, mais uma vez tive quase quase a jogá-la janela fora.

Se conseguirem ver há uns pontos dados em falso o que faz com que o trabalho não tenha grande perfeição.

Como a máquina foi muito barata a desculpa é sempre a mesma, não presta, contudo quando tive uma de qualidade superior ( aquela que se esparramou no chão depois de ficar com a asa na mão) , os problemas eram os mesmos, umas vezes cosia bem outras nem por isso.

Não consegui perceber qual era o problema, cosia o tecido simples mas quando juntava o tecido ao forro já não cosia, partia-se a linha de cima.

Bem, pedi ajuda para encontrar alguém que a afinasse pois deveria ser falta de afinação.

Mas antes da ajuda chegar, o V., num dos muitos folhetos de publicidade que todos os dias nos enchem as caixas de correio, viu em promoção máquinas de costura ao preço da chuva, isto porque se uma boa máquina custa 500€ esta que foi 60€ não deve ser grande coisa não é?

Entre a dúvida de me meter na compra de uma boa máquina e comprar uma idêntica à que tinha decidi-me por embarcar novamente na tecnologia barata, e lá fui comprar a dita cuja.






Aqui está ela, a da esquerda, se não foram feitas no mesmo sítio parece! são iguais em tudo só a forma é que se altera um pouco.

Mas antes de experimentar a nova máquina quis testar pela última vez a velha companheira, voltei a substituir a agulha, coisa que tinha feito assim que começou a falhar, liguei-a e... não é que começou a coser lindamente.

Isto só revela a falta das aulas que a Didi dava na Singer nos anos 60. Sempre que alguém comprava uma máquina nova, a Singer oferecia às clientes aulas sobre as características das máquinas e noções de costura, onde se aprendia a escolher o tipo de agulha para o tecido que se queria coser, bem como o tipo de linha que se devia usar.

Hoje compramos máquinas no supermercado, enfiamos uma qualquer linha e agulha e achamos que somos grandes costureiras.

Tenho muito que aprender não sei é como, onde e com quem.

Em suma agora já posso coser a duas mãos, máquinas não me faltam, he!he!

3 comentários:

  1. Boa!!!!!o necessaire está fixe!!!!
    E é outra vez com a o tecido da minha querida colcha de infância, ai as saudades!!!!!
    beijinhos******

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  2. Quer dizer que não foi preciso recorrer aos serviços de profissionais????

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  3. Não foi necessário recorrer aos serviços das profissionais, mas foi difícil chegar lá.

    Contudo já há uma nova fornada pronta, nada como praticar.

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