domingo, 28 de fevereiro de 2010

WIP


São tantos os retalhos que ficam depois de se cortar alguns trabalhos que a única forma de os aproveitar é ligá-los e tentar com eles fazer qualquer coisa. Neste caso, e porque há por aí alguns bebés para nascer, resolvi talhar babetes.

A fase que se segue é talhar o tecido impermeável e o turco, juntar os atilhos e coser.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sawtooth Star


Para pronunciar o nome deste bloco "Sawtooth Star" quase que fico com um nó na língua.
Porque será que não damos nomes em português para os blocos?

Avancemos...foi um desabafo!

Foi uma tarde de quinta feira bem passada na companhia da Luísa da Dotquilts.

Comecei por escolher os tecidos para fazer um bloco com triângulos para tirar as dúvidas que me tinham surgido quando há semanas os tentei fazer sozinha. O que me acontecia era que depois de cortar e coser os triângulos verifiquei que me faltava sempre um pouco de tecido para as bainhas e foi isso que tentei perceber com a Luísa. Eu cortava os triângulos todos com a mesma medida, porque no resultado final eles eram exactamente iguais, só não sabia é que eles são cortados com medidas diferentes. Será que vou conseguir cortar bem, quando voltar a experimentar?



Esta arte tem muita técnica, até tem preceito para passar as costuras a ferro.

Tenho consciência que foram os países sob domínio de Sua Majestade que difundiram a arte do quiltting, contudo não gostei nada de ter que aprender as medidas em polegadas. Sinceramente ainda não tive tempo de voltar a experimentar o que a Luísa me ensinou, não sei se serei capaz de voltar a fazer o mesmo bloco sozinha, se fosse em cm acho que o meu disco rígido gravava melhor. Veremos o que sai quando tentar.



Mais um passo, ligar os triângulos.
Devia ter tirado mais fotos mas, ou prestava atenção ao que fazia, ou fotografava, as duas coisas ao mesmo tempo era muita areia para a minha camioneta.


Aqui a Luísa explicava-me como posicionar as costuras depois de tudo cosido.
Foi pouco tempo, preciso de fazer mais vezes 300km para aprender mais.
Sei tão pouco ainda!



Tive como companhia para além da mestra Luísa a Ana Luísa que fazia um saco com cores e padrões muitos giros,


e a Rosário aqui passando a ferro a sua almofada antes de colocar o batting ( será que se escreve assim?) e começar a quiltar.

Voltarei com toda a certeza, porque há muito para aprender.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Uma ida à Capital


Da Rua da Betesga tem-se uma vista privilegiada para o castelo.



É mais que óbvio, que nesta fase do campeonato, as minhas visitas à Capital fazem-se à volta dos trapos.
Estes são as novas aquisições feitas na Dotquilts da Belém, que amanhã fará o favor de me tirar algumas dúvidas sobre as técnicas do Patchwork.



Não sei se por ter gostado tanto da cor da fachada deste Hotel este tecido encantou-me.


Na Rua do Ouro há uma loja onde dou sempre um salto para ver as novidades, tem tecidos de algodão com padrões bonitos e a preços simpáticos, e claro não resisti...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Para aquecer


Numa semana triste em que o frio e a chuva não ajudam a levantar a moral, a inspiração anda um pouco em baixo.
Mas, se quando me iniciei nestas artes um dos propósitos foi desanuviar e combater o stress, não era agora que desistia. Ontem agarrei numas tiras de tecido que tinha cortado para mais umas tentativas de blocos de patchwork e sem saber bem o que fazer fui cortando cosendo e no final tinha novamente uns pedaços de tecido com medidas suficientes para fazer qualquer coisa.

Ainda ponderei fazer mais umas capas para proteger livros mas optei por fazer almofadas de aquecimento.


A 1ª que fiz e que está a uso há algum tempo,foi cheia com arroz, estas já foram feitas com trigo e



alfazema. Há quem lhes chame almofadas terapêuticas, almofadas de cereais, eu prefiro chamar-lhes almofadas de aquecimento pois é essa a sua função, embora perceba a terminologia "terapêuticas" pois, podem usar-se para aliviar as dores nas costas e nas contracturas musculares.

Tive conhecimento desta técnica, através dos blogs que leio.Para aquecer a cama sempre usei a botija de água quente, para as minhas maleitas musculares já usei vários modelos, alguns deles, comprados em lojas de artigos hospitalares, e bem caras por sinal.


De início fez-me confusão como é que isto funcionava, tinhas dúvidas, precisava de saber de quanto tempo seria necessário colocá-las no microondas e em que potência. A este respeito questionei algumas bloggers e não sei se com medo da concorrência ou se por falta de oportunidade não obtive resposta. O meu receio era colocar a almofada no microondas e pô-lo a arder. Mas a minha vizinha Margarida esclareceu-me as dúvidas, 3 a 4m na potência máxima, eu ponho 5m pois sou muito friorenta e gosto das coisas a ferver.

E porque gosto de partilhar não tenho medo da concorrência e tenho oportunidade hoje explico como as fiz.

Na foto de cima podem ver que fiz uma almofada de tecido de algodão branco que enchi com cerca de 800gr de trigo e alguma alfazema.


Depois enfiei-a dentro de uma outra, mas desta vez com padrão e cor para ficar com um aspecto mais bonito e cuidado,para fechar a capa usei um pesponto largo. O mais correcto seria ter feito uma almofada tipo envelope, para ser mais fácil retirar a forra para lavar, mas como é para uso caseiro rapidamente a descoso e volto a coser ou até se me apetecer acrescento um pouco de tecido e faço o envelope. Ontem acabou por ficar assim.
A paciência não era muita.



Como há 3 camas cá em casa e já tinha uma almofada destas, resolvi fazer mais duas.

Esta deu-me muito gozo fazê-la pois quando a comecei, estava desmotivada,sabia que queria estar ocupada ao serão mas não sabia bem o que fazer, e sem objectivo nenhum fui cortando e cosendo restinhos e tiras de tecido.



Esta face da almofada, foi a parte mais divertida, onde agarrei em quadradinhos de tecido e fiz triângulos minúsculos e tiras fininhas que cosi a tiras e quadrados de tecido liso, sem preocupação de fazer padrão ou simetria. Agrada-me bastante o resultado.

Se alguém estiver interessado em ter alguma destas almofadas diga que as farei com prazer, são uma excelente forma de aquecer os pés sem ter que queimar as mãos ao encher a botija.Para enviar pelo correio há que ponderar pois como pesam 800gr os portes serão cerca €4.50.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bebé


A Rita tem uma amiga nova, acabadinha de nascer, como gostou muito da oferta que lhe dei quando nasceu, resolveu encomendar-me uma Jovévinha...



Uns babetes...


e uma fraldinha, uma nova experiência com resultado aceitável.


A inspiração não foi muita num dia triste em que perdi uma amiga que vi crescer e cujo sorriso irei lembrar para sempre, pois nunca lhe vi outra expressão.

Descansa em Paz Leninha.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vendedeira


Embora não seja novidade este tipo de escultura continua a agradar-me.

Esta é uma homenagem que a cidade de Loulé faz às vendedeiras da Serra Algarvia.
Na cesta pode ver-se batata doce e na caixa as doces laranjas algarvias.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Dia de S. Valentim


Um Bom dia de S. Valentim a todas/os que por aqui passam.

Como já sou um bocado "cota" quase a atingir o cinquentenário, posso afirmar que a troca de presentes, chocolates ou programas românticos é uma tradição muito recente por cá. Nos Estados Unidos e países do Norte da Europa esta tradição é bastante mais antiga e por aquilo que tenho lido, nesses países trocam-se presentes entre quem se gosta independentemente, de ser ou não, uma relação amorosa. Para mim faz mais sentido comemorar o Amor que o dia dos namorados isto porque o AMOR abrange todos de quem gostamos.

Penso que em Portugal esta recente tradição tem muito a ver com a globalização e muito bem aproveitada para o negócio.

Curiosamente no Brasil o Dia dos Namorados comemora-se a 12 de Junho.

Contudo as comemorações vêm desde os Romanos deixo-vos um pouco da...

História
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..


Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O meu Carnaval


Já que estamos a festejar o Carnaval resolvi ir ao baú e recuperar as fotos dos meus trajes de Carnaval de criança.
Os meu fatos eram costurados pela minha tia avó Cândida que foi a minha Ama e Educadora de Infância numa época em que não havia infantários. Foi esta minha tia que costurou todas as minhas roupas de criança, desde do berço até à sua morte tinha eu 9 anos.

Este 1º fato é um traje de montanheira algarvia, tinha colotes, saiote, a saia era vermelha com fitas de seda de várias cores e o lenço que ainda tenho, era azul escuro com flores vermelho e laranja, a camisa e avental de fundo branco com bolas em tons de laranja amarelo e vermelho. Tinha nesta foto 15 meses e umas bochechas enormes, por baixo da camisa uma blusa de malha pois o frio em Fevereiro aperta mesmo no Algarve.
No cesto as doces laranjas Algarvias.



Em 1965, com 4anos e meio foi a vez de me mascarar de Sopeira.

O vestido era de cetim preto com punhos de organza debruados a renda branca o avental e o acessório da cabeça (cujo nome desconheço) também era em organza debruado a renda branca. Na mão levava a salva de prata que tinha servido de suporte às alianças no dia de casamento dos meus pais, com um cartão de visita.

Nesta época as famílias endinheiradas tinham várias empregadas uma delas a mais "polida" quero dizer, a que melhor falava e tinha melhor figura fazia as vezes de mordomo. Quando tocavam à porta elas iam abrir e o visitante fazia-se anunciar através de um cartão que mencionava o seu nome e profissão/cargo. Esta era a farda dessas sopeiras/mordomos.

Foram pelo menos 3 as crianças que se mascararam com este fato em anos posteriores.


Em 1967 chegou a vez da Sevilhana, aqui com 6 anos e com a falta de um dente.

O vestido era azul com bolas brancas os acessórios, Xaile de seda azul com flores de várias cores bordadas , Castanholas,Pulseiras e Penetas foram trazidos de Espanha por uns amigos, só não tinha os sapatos de sevilhana pois não encontraram o meu nº.
O vestido era até aos pés e tinha uma cauda que eu adorei rodopiar.

Também este fato foi usado por várias crianças a última delas uma criança de Setúbal que nunca conheci ( filha de uma amiga de uma prima minha) cuja mãe não devolveu o vestido. Durante anos a minha mãe lamentou o sucedido.
Sinto imensa vaidade deste fato isto porque em 1967 era uma novidade, hoje é um dos mais comuns.

Bom Carnaval a todos os que por aqui passam. Divirtam-se!



O texto que se segue foi-me enviado do Brasil pela Teresa a fim de esclarecer algumas dúvidas que tinha. Obrigada Teresa.

As "sopeiras" de que fala eram as chamadas "criadas de fora", tinham melhor apresentação, muitas já sabiam ler e não trabalhavam na cozinha; a salva tinha o nome de "bilheteira" era onde se colocava o cartão de visita ou o correio, tinha três pézinhos que funcionavam como base de apoio nos móveis; quanto à bandollette, que normalmente tinha um folhinho igual ao avental e aos punhos, era chamada de "crista". O tal folhinho dizia-se "rouge".

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

WIP


Esta é a minha mesa de trabalho, quer dizer, mesa de refeições, mesa de jogo, mesa para tudo. Foi comprada por causa das costuras, a que tinha antes não tinha a superfície lisa e não dava para cortar em cima.

Tirei estas fotos para ilustrar uma das formulas que tenho usado para aprender Patchwork. Coloco a base de corte a máquina de costura,.... e o portátil e, com a ajuda da net vou descobrindo como fazer.



Hoje para fazer estes blocos inspirei-me nos trabalhos da Diane. A Diane é super talentosa os seus trabalhos são perfeitos, bem fotografados e de um imenso bom gosto. Ela tem sido uma inspiração, obrigada Diane.



Para se fazer um bom trabalho em Patchwork os tecidos devem ser de boa qualidade 100% algodão e de preferência específicos para este fim.
Em Faro quase não se encontram tecidos à venda, como já referi, muitos dos que tenho herdei ou ofereceram-me alguns comprei em Lisboa e também já comprei pela net onde se encontra uma imensidão de cores e padrões, mas confesso, não é a maneira de que mais gosto de os adquirir, isto porque, as fotos nunca são muito fiáveis nos tons.



Estes são todos diferentes, o mais escuro é um algodão muito macio (deve ter uma designação específica mas não sei qual é, nesta altura sinto a falta da minha mãe uma excelente conhecedora de tecidos ), mas tem tendência a esticar, o que o torna difícil de trabalhar , se repararem o 1º bloco está um pouco torto,depois de bem passado e junto a outro provavelmente até nem se vai notar.O das flores é popeline e o branco sujo tem um pouco de fibra.

Para quem não conhece técnicas e tem pouca prática não ajudam muito, mas lá vou conseguindo fazer uns blocos, embora continue a ter muitas dúvidas que com umas aulas de técnica teria com certeza melhores resultados.



Se repararem bem neste último bloco, podem verificar que consegui que ele ficasse bastante certo contudo quando o juntar a outro tecido vou ter problemas e vou ficar sem as pontas de alguns triângulos, isto porque, não tenho tecido suficiente para costurar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Inventando


Isto do Patchwork é um vício, penso que já aqui disse que nunca me tinha interessado por esta arte antes de ver trabalhos fantásticos por estas "bandas". Penso que também terei dito que tenho uma amiga que desde miúda gosta e aprecia esta arte, por ela, tenho andado a aprender, experimentado cortando e juntando tecidos,para ver se lhe consigo fazer um painel.

É uma pessoa muito especial e com um apurado sentido estético, gosta de coisa inovadoras e diferentes, e mais não digo!

Depois de uma tentativa falhada de fazer um bloco com muitos quadradinhos pequenos, resolvi juntar tudo num bloco " torto" e sem simetria.
Se fazer um bloco todo certinho é dificil fazer um torto não é mais fácil.

O que acham desta abstracção?



Trabalhar de noite com luz artificial tem destas coisas, com a luz com que trabalho os tecidos que aqui se apresentam mais claros pareciam mais esverdeados, daí que tenha optado por um tecido verde para se lhes juntar, hoje à luz do dia é que verifiquei que não estão bem no tom, apesar de tudo não acho que fique muito mal.
Espero pela V. opinião.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Talegos para a tia Lena


A tia Lena tem-me apoiado neste novo hobby desde o início. Ela tem-me oferecido tecidos, botões e a cima de tudo lê e comenta este blog.
Há dias numa visita confidenciou-me que gostava muito dos meus taleigos, não perdi a oportunidade de continuar os treinos de patchwork e resolvi fazer-lhe uma colecção para ela guardas chás e ervas na cozinha que é azul.





Como boa Algarvia que é, mesmo vivendo na Madeira não deixa de temperar as saladas com oregãos daí que com os restinhos de que sobraram dos outros fiz este mais comprido para guardar os ditos com os paus.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A minha Jovévinha

Jovévinha é o nome que tenho dado a todas as bonecas que tenho feito e às que apliquei nas Tshirts de criança, isto porque era o nome da minha boneca.
Tenho dado voltas e mais voltas procurando pelos álbuns e baús à procura de uma foto parecida com esta mas onde se vê muito melhor a minha boneca.
Não me lembro porque motivo ela foi assim baptizada, na família próxima não há ninguém com este nome nem parecido, não sei se fui eu que a baptizei mas sei que das muitas bonecas que tive esta foi a que mais amei e me ficou na memória.

Era toda de plástico com o cabelo atado num carrapito, tinha um expressão suave e tranquila. A minha tia avó Cândida fazia-lhe os vestidos dos restos que sobejavam dos meus, e muitas vezes nos vestimos a condizer.

Há dias encontrei uma irmã da minha Jovévinha num dos blogs que leio, entrei em contacto e, fiquei a saber que a Rosa as vendia, tratei logo de comprar uma. Lembro-me bem deste modelo mas é um pouco mais recente do que a minha e não tão bonita, mas fiz questão de a comprar por me trazer recordações da minha infância.
Ainda tenho esperança de encontrar a foto onde ela mostra toda a sua beleza e quem sabe um dia, nalguma feira ou antiquário encontrar uma sua gémea.
Sei que brinquei muito com ela de tal forma que o nariz os pés cotovelos e carrapito abriram buraco , num dia trágico, no meio de outras brincadeiras esqueci-me dela, quando dei por sua falta os meus pais ainda a procuraram mas nunca mais a vi.
Tive e tenho pena de hoje não a ter comigo. Não sei se por causa disso, hoje guardo a maioria dos brinquedos dos meus filhos.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mosaico hidráulico


Tem sido curioso ver o interesse crescente pelo mosaico hidráulico nos blogs e fotos que tenho encontrado.
Tenho visto fotos com os mais variados padrões e cores, todos lindos, uma arte quase desaparecida que ganha vida e admiradores.

Aqui bem perto de casa havia uma oficina onde se fabricavam, fechou há algum tempo, mas se se fizer uma pesquisa no google consegue-se encontrar quem ainda os comercialize .


Há excepção dos quartos e salas, que eram de soalho, o pavimento da casa que me viu crescer era todo de mosaico hidráulico e as paredes de estuque marmoreado.
Este pavimento tem a idade da casa quase 60 anos, foi pisado e repisado, neste grande corredor, quer eu quer os meus filhos fizemos corridas de triciclo,de carros a pedal,e patins, e como podem ver ainda é pavimento a técnica que é usada não acusa o desgaste como hoje se verifica na maioria dos pavimentos. É super resistente e dura, dura....



Para quem gosta de patchwork eles são excelentes padrões para os "blocos".

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Pegas,túlipas e tecidos



Hoje um misto de imagens, pegas para aproveitar uns retalhos e continuar os treinos de patshwork.


Uma foto das mais recentes compras de tecidos, duas fazendas coordenadas que servirão para fazer (não sei quando) umas malas.



E túlipas, quem me conhece sabe o quanto eu gosto de flores, estas nasceram cá em casa têm um vermelho lindo.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Patchwork / Talegos


Hoje chegaram os livros que encomendei para aprender as técnicas desta arte que é o Patchwork/Quilting. Não vai ser fácil, são em inglês as medidas em polegadas, um deles( o de capa azul) é basicamente só explicações técnicas e medidas quase não tem imagens sem se conhecer o conteúdo dos livros não é fácil escolher e por vezes erra-se.

O outro é mais acessível e foi-me aconselhado pela Belém.

Vamos ver se eles me ajudam na descobertas destas técnicas, contudo e sem a ajuda destes manuais já fiz mais três taleigos e considero que não me saí muito mal.


( Taleigo nº#019 - indisponível)

Estes tecidos foram comprados há muito para fazer uns passepartout a umas molduras que decoraram uma montra, guardei todas as tiras que deles sobejaram para uma futura utilização,são pequenos retalhos cuja utilização ideal é mesmo o patchwork.

( Taleigo nº #020 - disponível)


( Taleigo nº #018 - indisponível )