quinta-feira, 29 de abril de 2010

Paliteiros


Hoje resolvi fotografar os meus paliteiros antigos. Todos vieram de casa dos meus avós. Acho-os muito bonitos elaborados com pormenores deliciosos e de uma criatividade fantástica.


Este é do Rafael Bordalo Pinheiro um ratinho delicioso, cuja cauda acompanha a base do paliteiro, roendo uma saca de farinha.


Também este é do mestre ceramista , se repararem bem está com um pouco de pó, só consigo limpá-lo com o uso de uma escova de dentes macia de forma a não degradar a peça. De quando em vez faço-o, devia tê-lo feito desta vez mas....



Este chinês acho-o fantástico, é em biscuit e muito, muito antigo aliás como todos os outros, a idade deles ao certo não sei mas seguramente têm todos mais de 100 anos.



O que se segue é porcelana, não sei a sua origem pois não tem marca .




Os palitos que estão neste paliteiro têm 29 anos foram comprados na minha Lua de Mel no Mosteiro do Lorvão. São feitos à mão, mantendo uma tradição começada pelas religiosas do Mosteiro. Nunca fui capaz de os usar porque na altura em que os comprei foi-me dito que já havia muito poucos artesãos a fazê-los.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Log Cabin


Hoje, foi a vez de experimentar fazer um Log Cabin para juntar aos restantes blocos
do meu painel. Continuo a ter imensa dificuldade com as medidas, todos os blocos estão com medidas ligeiramente diferentes, mas hei-de arranjar uma solução na hora de os unir.
Também me tenho deparado com outro problema....sabem qual é? Eu já aqui disse que o Patchwork é uma ciência matemática mas não só. Escolher os tecidos nas suas cores e padrões não é difícil, a dificuldade está em saber quais usar e em que lugares para haver contraste e se perceber bem as formas geométricas que o compõem. Neste Log Cabin devia ter optado por tecidos ou posições diferentes, mas ainda não apanhei o feeling da coisa. Precisava de ler mais sobre o assunto, ver bastantes exemplos e só depois fazer. Mas acho que desta vez estou a andar com a carroça à frente dos bois.


Quando bordei tapetes de Arraiolos li bastante sobre o ponto, as cores e motivos, vi bastantes exemplos e fiz alguns tapetes com esquema pré definidos, só depois me aventurei a fazer uma composição da minha autoria que resultou muito bem, um dia fotografo essa minha obra e mostro-vos, embora já tenha muitos anos de uso e alguns restauros, ainda é tapete ( neste momento não está a uso ).

domingo, 25 de abril de 2010

Renascem das cinzas....


Lembram-se de há dois post atrás, ter dito que ao tentar fazer uns blocos de patchwork rigorosos só tinha conseguido fazer asneira, e tudo ter saído torto?
Nesse dia para além de blocos tortos também consegui um "monte" de retalhinhos de tecido. A vontade que tinha, na altura, era jogar tudo fora, mas depois de uma troca de desabafos com a Margarida que me perguntou logo se não dava para aproveitar, contive-me e acabei fazendo mais dois taleigos/bolsas.



E sabem....acho que ficaram bem bonitos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Double Frienship Star


Double Friendship Star é o nome deste bloco.
Mais uma vez seguindo as instruções da Marina Ugo traduzido para polegadas, consegui um trabalho aceitável para juntar ao bloco de ontem.


O bloco da direita é um Four Patch (4 quadrados) o outro um Nine Patch ( 3 quadrados), há diferença dos tamanhos apesar de ligeira ela existe, mas neste momento não quero preocupar-me com isso, conseguir fazê-los certos já é uma grande vitória.

O que pretendo, é uma variedade de blocos, como os irei ligar logo se verá.

Curioso!!! Patchwork é mesmo uma ciência exacta! só agora, na foto, reparei que há duas estrelas que têm as pontas mais curtas???? onde falhei?

Quase a desistir....


Patchwork é uma ciência matemática!

A minha mãe se me está a ver não me reconhece, desmanchar, desmanchar, voltar a desmanchar e não desistir, em matéria de costura, nunca foi coisa para mim. Abominava tudo o que tinha a ver com agulhas, linhas e tecidos, o simples acto de cozer um botão dava-me volta ao estômago. Se costurar coisas simples já para mim é um desafio, fazer Patchwork é como escalar o Himalaia, ainda por cima sozinha.

Depois das duas horas que passei com a Luisa da Dot Quilts onde tentei aprender a noções básicas numa Sawtooth Star nunca mais tinha tentado fazer nada com rigor. Todos os taleigos que tenho feito não estão 100% rigorosos, estão bastante aceitáveis mas falta-lhes o rigor das medidas.



Quando comecei a tentar fazer blocos em Patchwork tinha um objectivo, fazer um painel com blocos diferentes para presentear alguém, muito especial para mim e que ama esta arte. Tenho andado a adiar, ontem resolvi começar e só fiz borrada. Nem consegui fazer nada semelhante aos blocos dos taleigos que já tenho feito. Quanto mais rigorosa queria ser mas asneira saía. As polegadas e o Inglês não me ajudaram em nada.



Em suma, uma quantidade de tecido desperdiçado uns blocos todos desacertados e uma enorme frustração. Esta tarde voltei a tentar e voltei a não conseguir fazer coisa alguma. A esta hora estão a perguntar: então quem tem feito os blocos que aqui tens mostrado? O que até aqui fiz foi por intuição, olhava para trabalhos de blocos na net, cortava, cosia, mas faltava sempre um pouco de tecido para as costuras, esticando e com a ajuda do ferro lá iam saindo uns blocos quase perfeitos.



Só que desta vez tentei fazer com rigor mas acreditem desesperei, Depois de jantar voltei a insistir comecei por procurar na net e, mais uma vez, foi através da Diane que descobri um vídeo que me deu algumas luzes e me fez perceber que afinal trabalhar em cm não é solução, as polegadas têm mesmo razão de ser, isto porque o calcador da máquina que nos serve de guia para as costuras é em polegadas.

Voltei de novo às polegadas e tentei converter os ensinamentos da Marina Ugo para as polegadas, não é difícil, eu é que estava, toda baralhada. Com a ajuda do V. o marido que sabe tudo, não fosse o desenho a sua especialidade, lá se acendeu uma luzinha e consegui com muita transpiração fazer o bloco que se segue.



Não está muito direito e ainda podia estar mais perfeito mas como se pode ver já tenho tecido para as costuras sem cortar as pontas dos triângulos, vamos ver se amanhã não acordo com os fusíveis queimados e não volto à estaca zero.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mais do mesmo


Depois de ter visto os últimos Taleigos no meu álbum do Facebook a Elsa pediu-me 3 rosa e um azul.
Para fazer este azul socorri-me das imagens da Diane , continuo a precisar de ter aulas de patchwork porque tenho muitas dúvidas nas medidas. Os que livros que tenho são em inglês e as medidas em polegadas, se não domino bem a língua em polegadas pior. Mas com algumas tentativas e depois de desmanchar bastantes vezes acabo por conseguir um trabalho bastante aceitável.
Wonky Star é o nome dado a este bloco, isto em linguagem patchwork.



Mais uma estrela, Friendship Star.



Este não sei se tem nome ....



Este é uma criação minha, mais um Wonky block (é difícil traduzir a palavra wonky mas eu traduzo-a como torto,assimétrico, divertido, será?)



Este é uma composição com triângulos.

Gostas Elsa?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Viajam para o Oriente


Numa visita cá a casa onde mostrei alguns dos meus trabalhos a D. que vive em Londres gostou imenso dos meus taleigos e achou que era uma ideia fantástica para presentear a sogra que vive em Hong Kong, mas nasceu no Sri Lanka.



Cada um vai levar ervas típicas algarvias com as quais por cá fazemos infusões.


Erva Príncipe....

Bela Luísa....


Cidreira....

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Orquídeas



Já vos disse o quanto gosto de flores, também já vos disse que que não sou grande expert em tratar delas, normalmente afogo-as com a água que lhes dou, daí estar muito feliz por ter conseguido manter estas orquídeas desde o ano passado e vê-las agora a florir.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Colecção Oriente


Há muito, que estes tecidos comprados no verão passado da Nunoya em Barcelona, esperavam que eu tivesse uma ideia para os usar.


Cada vez tenho menos paciência para andar às compras, além disso não consigo identificar-me com os Kgs que tenho a mais, toda a vida fui um palito e de repente pareço o boneco da Michelin. Só consigo vestir cores escuras para disfarçar os "defeitos" mas andar sempre de roupas escuras e lisas também não é muito do meu feitio. A cor faz falta à vida.



Daí que tenha resolvido comprar duas Tshirts, uma preta e uma cor de beringela, e aplicar uns tecidos. Entre os muitos tecidos que compõe a minha colecção descobri estes com motivos bem orientais, fazia falta uma forma para a aplicação, lembrei-me da bandeira do Japão e resolvi usar a mesma forma.



Eis o resultado ( para variar as fotos não são grande coisa mas...).

Que acham? Sei que estão a pensar que são parecidas e devia ter usado formas diferentes mas sou mesmo assim, normalmente tenho coisas iguais de cores diferentes sapatos, botas, calças, etc.

Vou ver se me inspiro e fazer novas experiências.
Aceitam-se ideias para novas aplicações.

domingo, 11 de abril de 2010

Museu do Ano 2010


La Rose era a marca das conservas que saíam da Fábrica Feu Hermanos hoje Museu Municipal de Portimão.




Fosse dia ou noite a sirene da Fábrica tocava chamando os operários à Fábrica para tratar o peixe que acaba de chegar da faina.



Uma a uma, as sardinhas são estripadas e a cabeça é retirada.



São lavadas....


Colocadas em cestos bem separadas....



E novamente lavadas num duche....



Depois colocadas no auto-clave para serem cozidas a vapor....

Filmado na Fábrica Feu Hermanos, "O jogo da sardinha" da autoria da José Oliveira Cosme, é um documento histórico valioso que retrata a mais importante indústria algarvia do século passado onde ficamos a conhecer todo o processo de transformação do peixe ,desde a apanha até à lata, e pode ser visto logo no início da visita.




No espaço dedicado à Indústria Conserveira encontram-se exemplares de várias latas e marcas de conservas Algarvias todas elas, infelizmente, desaparecidas.



Marie Elisabeth era a preferida do meu pai e fabricadas por Júdice Fialho

Apesar da Indústria Conserveira ocupar uma parte importante neste Museu esta não é o único tema abordado neste espaço museológico, muitos outros compõem este Museu que vale a pena visitar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Jovévinhas



Mais duas Jovévinhas para a Amarelo Pólen.



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Retalhos


Para mim os verdadeiros Taleigos/Bolsas são os que são feitos com restos de tecidos usados noutros trabalhos. Na sua origem eram feitos para aproveitar todo o tipo de retalhos, até de roupas velhas que já não serviam para nada.

Ontem depois de fazer as 3 Jovévinhas fiquei com bastantes restos de tecido e resolvi logo juntá-los e fazer mais um taleigo.



Também este, tal com os outros que tenho feito são forrados.
Estes pequenos sacos dão imenso jeito quando vou de viagem para guardar os colares, medicamentos, carregadores de telemóvel, etc.



Este mede 25x16cm e está disponível vale 7.50 alinhavos mais portes.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Jovévinhas


Mais uma fornada de Jovévinhas a pedido da Marta.



Coloridas,com frente e verso em tecidos diferentes mas tons iguais.



E desta vez, com mala a tiracolo.



Saias de bordado inglês com aplicação de galão e folho no caso desta rosa.



Esta tem um galão vintage.



Gostas Marta?