domingo, 26 de maio de 2013

e.... ainda outro



Mais um, desta vez em tons de rosa, salmão e roxos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

E.....mais um



Estou viciada nestes pequenos naperons, os tecidos e as agulhas tem ficado esquecidos mas é isto que me tem apetecido fazer. Dá-me gozo o desafio da combinação das cores.
Gostam?

terça-feira, 14 de maio de 2013

domingo, 12 de maio de 2013

Nova decoração



Quando comecei a fazer croché comecei pelos grannysquares e com estes fiz 3 mantas coloridas, depois de ver o trabalho da MiMitrika achei que tinha de aprender a crochetar em redondo. Levei algum tempo a perceber como fazer os aumentos sem que o croché ficasse enfolado e consegui, um dia a Zélia  desafiou-me a fazer bebortos, passei duas noites a tentar fazê-los  e consegui.  




Estes naperons feitos com linha DMC para bordar tapeçaria foram começados a fazer, como já aqui disse, para dar uso às muitas linhas que me foram oferecidas. 
Comecei a fazê-los limitando-me a ir juntando os tons que me pareceram fazer combinações perfeitas. Como estou a aproveitar linhas nem sempre consegui usar os tons que gostaria, também algumas voltas tiveram que ser terminadas com tons diferentes mas semelhantes, mesmo com algumas emendas em termos de cor,  gosto muito do resultado final.




Quando os comecei a fazer não sabia que uso lhes daria mas há medida que eles foram nascendo tive a certeza de que ficaria com todos eles, para além de terem sido fruto da minha descoberta nestas andanças do croché, são feitos com linha de excelente qualidade e com tons que dificilmente arranjaria noutra qualidade de linha.




Sempre que me apetece altero as peças que decoram o louceiro, mas até hoje, todas elas tiveram como base naperons de linho herdados das minhas avós. A causa da mudança foi uma borboleta marota que  atraída pela luz, entrou janela dentro sem ser convidada e chamou a atenção do Sushi o meu gatarrão que num salto e na tentativa de a apanhar, conseguiu ficar com as unhas presas no naperon e deitar quase  tudo o que estava lá em cima, abaixo.
Por milagre nada se partiu, o galheteiro tombou mas a maioria das peças ficou em cima do louceiro uma outra caiu num cesto que tinha no chão cheio de limões que ajudaram a amortecer a queda. O naperon voou  agarrado às unhas do bichano e a queijeira também conseguiu resistir ao ataque, ficando a equilibrar-se na borda do armário. Por sorte estava por perto e evitei a tragédia. 





Fiquei tão assustada com o sucedido e com receio que a cena se repetisse que o primeiro impulso foi não voltar a colocar o naperon de linho no sitio donde tinha voado. Mas claro que não gostei de ver as peças directamente na madeira e foi quando me lembrei dos meus novos trabalhos. 
Os tons ligavam bem entre eles, lembrei-me que o serviço de jantar da minha  tia Cândida  tinha  uma barra com as cores de um dos naperons escolhi a terrina mais pequena  e achei que o acaso fizera com que eu tivesse crochetado nos tons do serviço. Quando o fiz nem me lembrei desse pormenor, foi  um acaso feliz.




Este maior tem o diâmetro perfeito para a queijeira de vidro da minha avó, não é fantástico?




Não estou nada feliz pela bendita borboleta me ter entrado janela adentro pois o resultado da sua visita podia ter sido trágica e ter perdido algumas das peças que guardo religiosamente, mas estou muito feliz pela nova decoração do meu louceiro.



Aliar peças de cariz contemporâneo com peças com muitas dezenas de anos sempre foi um dos meus desafios em matéria de decoração. E desta vez acho que o resultado é fantástico.


Que vos parece?



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Favas


Hoje regressei à infância.
Quando os meus  tios e as primas nos visitavam, nesta altura do ano, umas das refeições que fazíamos era favas com chouriço ou ervilhas com ovos e  cabia-nos a nós, crianças, a tarefa de descarar as favas ou as ervilhas. Eu sempre preferi descascar ervilhas pois é muito mais fácil mas quando nos calhava as fava lá  fazíamos corridas para ver quem as descascava mais depressa.






Há muito que não descascava favas pois como não gosto de as descascar compro já descascadas.  Estas foram plantadas e apanhadas pela minha sogra,  na sua pequena horta biológica, e como não tive outro remédio  lá tive que pôr a mão na massa.
Como não levam qualquer tipo de químicos algumas têm "doença" e têm de ser rejeitadas mas as sãs são fantásticas e muito saborosas.



Agora já só falta irem para o tacho.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Verdes e laranjas


































Eu gosto muito deste e vocês.

domingo, 5 de maio de 2013

Para a "primita"









A Leonor fez 8 anos e para os comemorar resolvi fazer-lhe 2 tshirts em rosa e verde a combinar com o casaco e as calças que lhe comprei. As tshirts e o casaco foram logo estreados agora as calças vão ter de esperar que ele cresça e deixe de ser trinca espinhas hehehehe.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Rio a cima


O dia estava fresco muito ventoso e o sol tímido mas nada que impedisse um grupo de amigos partirem à descoberta do Arade de Portimão a Silves.

Estas viagens são na sua maioria destinadas a turistas estrangeiros, turistas que não conhecem a nossa história e  merecem que a mesma lhes seja contada com algum rigor e de preferência sem música de fundo para que os sons do rio se façam ouvir. Mas não é isso que acontece. As incongruências históricas são bastantes a música de fundo do mais pimba possível e o mimo que nos é oferecido é um vinho da pior qualidade.
Na minha opinião não é assim que se deve passar a imagem do nosso país, mas....



Assim que saímos de Portimão podemos observar com tristeza as ruínas do que outrora foram algumas das maiores Fábricas de Conservas deste País e que na 1ª metade do séc.passado empregavam a maioria das gentes daquelas terras. Ao todo teriam sido 21 Fábricas de conservas, tanto quanto sei não resta nenhuma.
São muitos os relatos que referem que as nossas conservas eram as melhores do Mundo qual o porquê do abandono desta indústria?



Rio a cima o nosso guia lá ia dando as explicações que achava relevantes. segundo ele, esta pequena gruta será um lugar de culto e milagres desde a época do árabes.
Depois de terem banido os árabes destas paragens os cristãos   terão colocado neste sitio  uma imagem da Virgem que hoje se encontrará na Igreja de Ferragudo  . Aquando da retirada da imagem  os pescadores destas paragens não terão gostado nada e em sua substituição  terão lá colocado uns quadros com a imagem de Stº António, o Santo casamenteiro que, pela experiência do Mestre continua a fazer milagres e dos bons.
Segundo nos relatou depois de se ter divorciado da 1ª esposa ter-se-à dirigido à gruta e suplicado ao Santo por uma mulher boa e mais nova e o Santo em apenas 15 dias tratou do assunto com mestria e para sua grande satisfação. heheheh








Se alguém precisar de um milagre já sabe que tem nesta gruta do Rio Arade uma forte possibilidade de concretização.



A maré estava baixa e era possível ver cágados nas suas margens.

As águas do rio estavam muito turvas, presumo  devido à imensa chuva que este ano se fez sentir e que terá arrastado da serra para o Rio imensos detritos. Para além disso o tufão que arrasou parte da cidade de Silves, há uns meses atrás, também terá contribuído para esta imensa sujidade, mas é importante  referir que esta era uma sujidade orgânica. Nas margens do rio já perto de Silves era possível ver algumas árvores de diâmetro considerável  tombadas e muitas outras  decepadas.









As palmeiras estão a ser devastadas pelo escaravelho o que é uma tragédia para a paisagem mas as cegonhas aproveitam-nas para os ninhos. Todas elas, e eram bastantes estavam ocupadas.



Escultura Pública

















Para quem gosta de escultura pode e deve visitar o trabalho do escultor.............no jardim.........em Silves.